quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Anjo Pagão

Eu sentia seu sangue adormecer
no profundo mistério de sua gloríola,
o devoluto a vagar no seu inconsciente sombrio
Uma chama que assaltava seu heroísmo,
no leito de uma pirexia mortal.
Ao seu lado dois anjos negros com lanças apontadas a ti,
A espera de sua descisão.
Seu olhar transmitia a escarlate viva.
Abriu suas asas no último gozo,
E chorando ao meu ouvido, disse-me:
-Em nome de todos os Arcanjos,mate-me Gabriel.

Psy

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